sábado, 25 de julho de 2015

Hotel Ruanda

O filme conta a historia do conflito, ou melhor, do genocídio ocorrido em 1994 na capital de Ruanda – Kigali. A diversidade étnica foi o motivo para estourar o conflito. Tudo começou quando o presidente sofreu um acidente aéreo e perdeu a vida, os hutus prontamente acusaram os tutsis e assim começou o massacre, eles pegaram facões e saíram para as ruas matando os tutsis, entravam nas casas matando todos e depois queimavam as casas.

Paul Rusesabagina, hutu e gerente do hotel, começou a subornar o exército para que sua família e amigos não fossem assassinados. No hotel ele começou a abrigar os refugiados junto dos turistas até o momento em que a ONU conseguiu um voo para os hospedes do hotel, Paul ficou extremamente entusiasmado, porém, apenas os turistas seriam retirados, o ocidente estava virando as costas para a africa.

O gerente começou a subornar o exército com tudo que tinha de valioso e quando acabou os bens ele começou a enrolar o general para manter as pessoas vivas. Com toda a sua lábia ele começou a ligar para todas pessoas influentes que conhecia para salvar os refugiados. Depois de muitas ligações eles conseguiram uma caravana para retirar as pessoas do hotel, porem, era apenas uma armadilha dos hutus que armaram uma emboscada, mas eles conseguiram voltar ao hotel. Cansado dessa situação Paul ameaça o general do exército que acaba levando eles para um campo de refugiados salvando a vida de mais de 1000 pessoas.

Rusesabagina recebeu um premio da ONU por ter salvo tantas pessoas, entretanto, ele não é o personagem principal, nem os hutus, nem os tutsis, mas sim a sociedade internacional que se omitiu por que achavam que ruanda não valia nada, afinal, sem ouro e petróleo para que servia?

Foi uma vergonha internacional, ninguém tentou parar, todo mundo se omitiu e isso fica muito claro no filme e causa um certo desconforto em quem assiste, pois se sente culpado de ter sido apenas um espectador.

Recomendo fortemente o filme, pois ele não nos faz pensar somente nas desigualdades e em que isso pode levar, ele nos mostra que o amor pelo próximo é muito importante e que no momento de dificuldade as pessoas devem se unir e esquecer todas as diferenças, seja étnicas, religiosas ou sociais.

Adão Amaral

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