domingo, 9 de agosto de 2015

Ditaduras da América Latina

Após a Segunda Guerra Mundial, a instalação da ordem bipolar e o sucesso do processo revolucionário cubano inspiraram diversos movimentos de transformação política no continente americano. Em contrapartida, os Estados Unidos – nação que tomava a dianteira do bloco capitalista – preocupava-se com a deflagração de novas agitações políticas que viessem a abalar a hegemonia política, econômica e ideológica.
As ditaduras na América Latina se estabeleceram no período em que a ordem internacional sofria pelos enfrentamentos da Guerra Fria. Na época, os Estados Unidos desenvolveram uma série de mecanismos de combate ao expansionismo comunista. 
Neste contexto, e notadamente a partir da Revolução Cubana e da ascensão do governo comunista de Fidel Castro, os EUA viriam a intensificar a vigilância sobre a América Latina. Tal preocupação originou, por exemplo, a Aliança para o Progresso, programa instituído por Washington conjuntamente a diversas lideranças latino-americanas

Operação Condor:  Os governos militares latino-americanos mantinham entre si uma poderosa rede de comunicação, onde os contatos eram tecidos com o objetivo de expurgar todo tipo de oposição. É justamente nesses termos que podemos localizar a criação da Operação Condor, uma aliança instituída por tais regimes com a intenção de perseguir esquerdistas, antipatriotas e subversivos nos países do Cone Sul, independente da nacionalidade.
A repressão fora instituída nas suas mais diversas facetas, sendo a censura aos meios de imprensa oficializada e a tortura legitimada juridicamente. Exílios, prisões e desaparecimentos de perseguidos políticos também se fizeram cotidianos em países como Chile, Uruguai, Argentina, Bolívia e Brasil.

Em fins dos anos 70, com a inflamação dos movimentos de oposição, essas ditaduras começaram a dar os primeiros sinais mais evidentes de fragilidade. Internacionalmente, havia igualmente um cenário favorável à redemocratização das instituições políticas.
As ditaduras latino-americanas tiveram fins distintos. Em alguns países, como na Argentina e Chile, tais experiências foram tratadas como Terrorismo de Estado, sendo muitos dos seus responsáveis punidos pela sociedade civil. Já em outros casos, como no Brasil, os autores das violências e autoritarismos cometidos foram anistiados por dispositivos legais, muitos dos quais criados pelos próprios governos militares (como a brasileira Lei da Anistia).



Guilherme Santana


-Fonte: http://educacao.globo.com/historia/assunto/guerra-fria/ditaduras-na-america-latina.html

terça-feira, 28 de julho de 2015

Igualdade: Uma analise da obra “Selma”

O filme “Selma” (2014, Paramount Pictures), da diretora Ava DuVernay, é uma biografia cinematográfica do pastor e ativista social Martin Luther King Jr. Que apresenta as marchas realizadas por ele e seus seguidores em 1965, entre a cidade de Selma até a capital do estado, Montgomery, em busca do reconhecimento dos direitos eleitorais da comunidade afro-americana.
A trama apresenta Martin Luther King Jr. Como um homem político, movido pela justiça. Várias biografias o retratam como uma pessoa inabalável e muito doce. Mas Selma foge de suas relações familiares e amorosas, não demonstrando muitos sentimentos. Este é um homem essencialmente tático, equilibrado e humano, pois não o mostram como um mártir, um tanto “endeusado”, mas sim um cidadão, que vai a busca de seus sonhos, sendo assim merecido seu grande destaque na imprensa internacional.
No papel principal, o inglês David Oyelowo contribui de forma espetacular no filme, tanto que ganhou a estatueta do Golden Globe Awards na categoria de melhor ator. David consegue humanizar a personagem, mostrando- se como um homem neutro em cenas cheias de emoção, evitando a atuação-espetáculo, como ocorre com Eddie Redmayne em A Teoria de Tudo, onde o ator transforma Stephen Hawking na pessoa mais carismática do mundo.
O pastor Martin Luther King Jr. lutava pela minoria, por seus direitos e pela diminuição da desigualdade social. Uma boa luta, ainda utilizada nos dias de hoje por algumas comunidades cristãs. É interessante ver o inverso acontecer, porque enquanto a atual política utiliza a religião como política, um homem batalha com fé e razão, fazendo da política sua religião. 

Lucas Finkelstain

sábado, 25 de julho de 2015

Hotel Ruanda

O filme conta a historia do conflito, ou melhor, do genocídio ocorrido em 1994 na capital de Ruanda – Kigali. A diversidade étnica foi o motivo para estourar o conflito. Tudo começou quando o presidente sofreu um acidente aéreo e perdeu a vida, os hutus prontamente acusaram os tutsis e assim começou o massacre, eles pegaram facões e saíram para as ruas matando os tutsis, entravam nas casas matando todos e depois queimavam as casas.

Paul Rusesabagina, hutu e gerente do hotel, começou a subornar o exército para que sua família e amigos não fossem assassinados. No hotel ele começou a abrigar os refugiados junto dos turistas até o momento em que a ONU conseguiu um voo para os hospedes do hotel, Paul ficou extremamente entusiasmado, porém, apenas os turistas seriam retirados, o ocidente estava virando as costas para a africa.

O gerente começou a subornar o exército com tudo que tinha de valioso e quando acabou os bens ele começou a enrolar o general para manter as pessoas vivas. Com toda a sua lábia ele começou a ligar para todas pessoas influentes que conhecia para salvar os refugiados. Depois de muitas ligações eles conseguiram uma caravana para retirar as pessoas do hotel, porem, era apenas uma armadilha dos hutus que armaram uma emboscada, mas eles conseguiram voltar ao hotel. Cansado dessa situação Paul ameaça o general do exército que acaba levando eles para um campo de refugiados salvando a vida de mais de 1000 pessoas.

Rusesabagina recebeu um premio da ONU por ter salvo tantas pessoas, entretanto, ele não é o personagem principal, nem os hutus, nem os tutsis, mas sim a sociedade internacional que se omitiu por que achavam que ruanda não valia nada, afinal, sem ouro e petróleo para que servia?

Foi uma vergonha internacional, ninguém tentou parar, todo mundo se omitiu e isso fica muito claro no filme e causa um certo desconforto em quem assiste, pois se sente culpado de ter sido apenas um espectador.

Recomendo fortemente o filme, pois ele não nos faz pensar somente nas desigualdades e em que isso pode levar, ele nos mostra que o amor pelo próximo é muito importante e que no momento de dificuldade as pessoas devem se unir e esquecer todas as diferenças, seja étnicas, religiosas ou sociais.

Adão Amaral

quinta-feira, 23 de julho de 2015

História vista por lado

“A Outra História Americana” (American History X) é um filme estadunidense de 1998 dirigido por Tony Kaye e escrito por David McKenna, com os atores principais Edward Norton (Derek Vinyard) e Edward Furlong (Danny Vinyard). O filme é do tipo ação/drama.
Derek é o filho mais velho de uma família americana de classe alta, que teve quando jovem o pai assassinado por negros enquanto ele lutava contra um incêndio no bairro dele, e isso foi o estopim para Derek se rebelar e colocar para fora toda sua ira contra as pessoas que, no que ele acredita, só causaram desajustes sociais roubando direitos de um país “justo e limpo”. Ele assim se torna líder de uma gangue neonazista que tem como objetivo livrar seu bairro desses “parasitas”, os negros e os latinos que buscam um lugar para ter uma vida melhor mas acabam tirando a oportunidade de pessoas merecedoras como ele. Assim não demorou para Derek se tornar uma referência para jovens perdidos e excluídos de seu bairro que veem nas suas falas uma saída para a angustia e frustração.  
O filme começa na cena que desencadeia a história da vida de Derek. Seu irmão Danny, ouvindo seu irmão transar no quarto ao lado e com os gritos acaba acordando no meio da noite. Não sei com o que ele se sente mais incomodado, mas o fato é que ele deitado na cama e tentando dormir, acaba avistando e avisando Derek que dois negros estão a tentar roubar o carro dele. Então Derek sai correndo para fora com uma arma na mão com uma única intenção, mata-los.
Mas o filme não se trata a apologia ao nazismo, claro que não, o filme foca na longa reabilitação de Derek. Pego pelo polícia, preso e condenado, Derek se vê num “mundo” em que são todos iguais e todos sujeitos a violência, até mesmo os seus semelhantes. Após três anos de prisão, Derek percebe que em todos esses anos que defendeu a ideologia só serviram para piorar sua vida, e que o ódio herdado de seu pai não tem razão de existir. Assim, Derek sai totalmente mudado, e disposto a recomeçar a sua vida e a salvar seu irmão mais novo que trilha exatamente o mesmo caminho que ele trilhou. Infelizmente seu irmão acaba sendo morto por esse mesmo motivo.
Este filme retrata muito bem o cotidiano de muitas pessoas em pleno século XXI em que ainda tem esse pensamento antigo e ultrapassado. E isso não está apenas nos Estado Unidos, é pelo mundo todo, o xenofobismo é um ideal que vem sido debatido entre grupos extremistas de maneira silenciosa. E esse filme retrata muito bem, porque ele é baseado em fatos reais, de pessoas que realmente passaram por tudo aquilo.
Como infelizmente testemunhamos num mundo globalizado, o racismo é cada vez mais evidente por uma suposta paixão pelo seu país ou pelo seu clube, como o visto no caso do goleiro aranha. O preconceito é fixado principalmente naqueles que praticam aquela cultura do “nada contra, mas...”. Desde a mulher que não pode entender futebol, indo para o racismo, até aquele cara que dá um jeitinho para ser melhor diante dos outros. E o mais grave e talvez mais irônico, o fato de um negro ofendendo um negro. Porque nós seres humanos temos essa necessidade de nos sentir superiores a qualquer outra pessoa?
Na 2ª guerra mundial foram mortos cerca de 70 milhões de judeus, a ideia alterada e fanática de Hitler da raça ariana marcou a história, mudou um país e mesmo com a justa demonização do fato, ainda há defensores e adeptos a ideia de soberania. Contudo, a guerra maior se constrói dia-a-dia, como nesse caso o que aconteceu no jogo de futebol de torcedores doentios. É só mais um em uma dura e cruel realidade ainda viva em nosso meio, mesmo com tantos defensores da igualdade ao longo da história moderna. A verdade é que “brancos” odeiam “negros” ao que fizeram em sua sociedade “limpinha”, homens odeiam mulheres que se “infiltram” em seu “clube”, e os sexos odeiam as pessoas que fazem opção pelo terceiro (homossexualismo), afinal, a cena de dois homens se beijando destrói famílias e a falta de caráter não. E assim seguimos nessa guerra preconceituosa sem ao menos saber como começou.

Bruno Tarrago


terça-feira, 21 de julho de 2015

NO: A alegria está chegando



    O filme, dirigido por Pablo Larraín, é baseado no manuscrito não publicado "El Plebiscito", escrito por Antonio Skármeta e conta os bastidores do embate histórico pelo fim da ditadura chilena, na qual o povo votaria em um plebiscito a favor ou contra a prorrogação de mais 8 anos do mandato do ditador chileno Augusto Pinochet.

    A historia tem como protagonista René Saavedra (muito bem interpretado pelo mexicano Gael Garcia), um publicitário que se vê em um conflito: ajudar a oposição do atual regime, participando da campanha que busca pelo “NO” ou continuar em seu emprego bem remunerado e estável como futuro sócio de uma agência bem sucedida. É claro que sua ligação com a sua ex-mulher, uma militante, e sua preocupação com o futuro de seu filho o fizeram ingressar ao time “comunista”, assim denominado pela direita apoiadora do regime. René usa da linguagem publicitária para modernizar e se diferenciar do modelo clássico de campanhas eleitorais contrariando até mesmo os apoiadores de sua causa que viam o plebiscito como uma causa perdida - e desejavam usar dos 15 minutos diários durante 27 dias para relatar a violência do regime, sem tentar atrair votos para seu lado.

    Quando René entra para a campanha, tenta apresentar algo colorido, divertido e jovem, buscando trazer de volta a felicidade perdida por muitos depois da implementação do regime e mostrar que votando “NO” essa alegria poderia voltar. A campanha foi montada em esquetes apresentando propagandas divertidas, momentos musicais e até mesmo um jornal que mostra como era o jornalismo antes da ditadura, uma noticia “pura” e sem censura. Aos poucos o programa foi sendo aprimorado, tornando-se mais divertido e tendo como atração principal jingles que logo eram cantados por todos, contagiando as pessoas com a ideia de felicidade trazida pelo “NO”. A comédia era uma parte fundamental na propaganda que trazia como diversão a informação abrindo os olhos das pessoas apoiadoras do regime, vencendo assim esta barreira fomentada pela alienação e medo.

    Aos poucos os conservadores - que subestimaram aqueles que eram favoráveis ao “NO” - percebem a derrota iminente e tentam enfraquecer a oposição, ameaçando a liderança e usando dos seus períodos de propaganda diária para atacar diretamente a publicidade adversária.

    Recomendo fortemente o filme que, embora se tratando de um evento passado, nos remete a uma realidade presente, trazendo diversas reflexões sobre nosso cenário politico atual e sobre as diversas opiniões que circulam entre as pessoas. É um filme que nos comove e nos faz sentir admiração pelo trabalho daqueles que disseram “NO” e acreditaram que “a alegria estava chegando”.

Francisco Berardi

domingo, 19 de julho de 2015

Democracia (SQN)

Se formos considerar democracia como uma eleição direta do povo em que a maioria dele pode votar veremos que foi um período muito breve na historia de nosso país. O nosso período como republica foi repleto de eleições indiretas, fraudes eleitorais e teve (para complicar mais) duas ditaduras. Temos aqui uma linha do tempo mostrando os principais regimes que foram efetuados no nosso país seguida de uma explicação deles e, para mostrar o curto período democrático, os que de fato estabeleceram uma democracia foram pintados com letras em verde. C:\Users\franc\Downloads\hjj9oiomipminjophn (1).png 1889-1894: tivemos dois presidentes militares que foram eleitos indiretamente 1891-1934: Estabeleceu-se o voto universal, não-obrigatório e não-secreto; ficavam excluídos das eleições os menores de 21 anos, as mulheres, os analfabetos, os soldados de baixa patente e os religiosos, juntando todos esses 90% da população brasileira não tinha permissão para votar. Lembrando que era o periodo da politica do Café com Leite onde os governadores de Minas Gerais e São Paulo se articulavam entre si para escolher os proximos presidentes. Isso era efetivo pois existia a comissão verificadora de poderes que permitia a eleição daqueles que os agradavam e o voto não era secreto, o que tornava o voto de cabresto e a fraude eleitoral práticas comuns. Quando São Paulo rompeu com o revezamento dos presidentes, a Aliança Liberal (nome dado aos aliados mineiros, gaúchos e paraibanos) recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando que a vitória de Júlio Prestes (o presidente eleito por São Paulo) era decorrente de fraude. Assim se inicia o golpe de 30. 1930-1934: governo provisório, Vargas decreta o voto secreto e o feminino, que só seriam efetuados de fato em 1946, pois em 34 Vargas foi reeleito indiretamente. 1934-1937: Vargas decreta em 37 estado de sítio. Perante uma falsa ameaça comunista ele anulou as eleições de 38 e se manteve no poder até 1945. 1937-1945: Vargas comandou o Brasil de forma autoritaria até o momento em que o governo foi obrigado a constituir eleições gerais. 1946-1964: As eleições pra presidente se tornaram diretas e o voto obrigatório, sendo excluídos menores de 18 anos, analfabetos, soldados e religiosos. 1964-1985: Ditadura Militar, voto indireto 1985-1990: Tancredo Neves foi eleito o primeiro presidente civil depois da ditadura, embora de forma indireta. Morreu antes de tomar posse e seu vice José Sarney foi posto em seu lugar. 1990- hoje: Eleições diretas, mas ainda com fortes problemas na democracia onde os eleitores ainda continuam inseguros com seus representantes. Francisco Berardi

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Divisão territorial do Brasil

O território brasileiro já passou por várias divisões regionais. A primeira proposta realizada foi em 1913 e depois dela outras propostas surgiram para aprimorar a divisão regional. O porquê de tudo isso é para tentar sempre adaptar a divisão regional às características econômicas, culturais, físicas e sociais dos estados. A regionalização atual é a de 1970, que foi adaptada em 1990 em função da mudança da Constituição em 1988. O órgão responsável por essa mudança e divisão é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Abaixo as divisões e seus respectivos anos:


1913
Esta primeira divisão foi criada com intuito de ser usada no ensino de Geografia. Os critérios usados foram exclusivamente físicos (clima, vegetação e relevo). Divida o Brasil em cinco regiões: Setentrional, Norte Oriental, Oriental e Meridional.






1940
O IBGE elaborou uma nova forma de divisão, que além de levar em conta os aspectos físicos, levava em consideração aspectos socioeconômicos. A região norte era composta pelos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Piau e o Acre. A região centro era formada por Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. A região Leste cotinha os estados da Bahia, Sergipe e Espirito Santo. O nordeste era composto por Ceara, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas. A região sul era formada pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.
http://www.brasilescola.com/upload/e/divisao2.jpg 1945
Conforme a divisão desse ano 














Bruno Tarrago -Fonte:http://www.brasilescola.com/brasil/divisao-regional-brasileira.htm

Divisão política

A divisão política e administrativa do Brasil nem sempre foi a mesma. Do século XVI ao século XX, o país teve diversos problemas político-administrativos: as capitanias hereditárias, as Províncias e finalmente os Estados, os Distritos e os municípios.

-  Distrito Federal
é a unidade onde tem sede o Governo Federal, com seus poderes: Judiciário, Legislativo e Executivo;
 - Estados
no total de 26, constituem as unidades de maior hierarquia dentro da organização político-administrativa do País. A localidade que abriga a sede do governo denomina-se Capital;
- Municípios
os municípios constituem as unidades de menor hierarquia dentro da organização político-administrativa do Brasil. A localidade onde está sediada a Prefeitura Municipal tem a categoria de cidade;


Eduardo Wunsche


-Fontes: http://teen.ibge.gov.br/
http://www.colegioweb.com.br/

Hierarquia Governamental



Vinicius Ribeiro

-Fonte:http://www.achegas.net/numero/vinteeseis/jose_marques_26.htm

O que são os 3 poderes?

PODER EXECUTIVO
O Poder Executivo é o poder destinado a executar, fiscalizar e gerir as leis de um país. No âmbito deste poder está a Presidência da República, Ministérios, Secretarias da Presidência, Órgãos da Administração Pública e os Conselhos de Políticas Públicas.
Sendo assim, essa escala do poder decide e propõe planos de ação de administração e de fiscalização de diversos Programas (social, educação, cultura, saúde, infraestrutura) a fim de garantir qualidade e a eficácia dos mesmos. É válido destacar que no município, o Poder Executivo é representado pelo Prefeito enquanto a nível estatal é representado pelo Governador.


PODER LEGISLATIVO

O Poder Legislativo é o poder que estabelece as Leis de um país. Ele é composto pelo Congresso Nacional, ou seja, a Câmara de Deputados, o Senado, Parlamentos, Assembleias, cuja atribuição central é de propor leis destinadas a conduzir a vida do país e de seus cidadãos. O Poder Legislativo, além de desempenhar o papel de elaboração das leis que regerão a sociedade, também fiscaliza o Poder Executivo.


PODER JUDICIÁRIO

É o Poder que julga as causas conforme a constituição do Estado. É composto por juízes, promotores de justiça, desembargadores, ministros, representado por Tribunais, com destaque para o Supremo Tribunal Federal – STF. Essencialmente, o Poder Judiciário tem a função de aplicar a lei, julgar e interpretar os fatos e conflitos, cumprindo desta forma, a Constituição do Estado.

Mathias Nunes


-Fonte: http://www.todamateria.com.br/tres-poderes/

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Constituição é o conjunto de leis, normas e regras de um país ou de uma instituição. A Constituição regula e organiza o funcionamento do Estado. É a lei máxima que limita poderes e define os direitos e deveres dos cidadãos. Nenhuma outra lei no país pode se opor ou entrar em conflito com a Constituição.

Eduardo Wunsche

-Fonte: www.suapesquisa.com

domingo, 10 de maio de 2015

O que é parlamentarismo?

Palácio de Westminster- sede do parlamento inglês 
O parlamentarismo ou sistema parlamentar é uma forma de governo no qual a eleição para Chefe de Governo, Premiê, Chanceler ou Presidente de Governo é feita indiretamente. Portanto, o candidato eleito não pode exercer livremente seus poderes por falta de legitimidade democrática.
Ao contrário do presidencialismo, o sistema parlamentarista possui maior flexibilidade e capacidade de reação à opinião pública. Porém, o sistema é criticado pela frequente instabilidade de seus governos.
Os papéis de chefe de Estado e de chefe de governo são distintos. O primeiro desempenha um papel mais simbólico, já o segundo trabalha efetivamente junto com o parlamento.
O parlamentarismo pode funcionar na assembleia ou de gabinete.

VANTAGENS:
•         Relativa facilidade e rapidez da aprovação de leis;
•         Maior comunicação do executivo com o legislativo, possibilitando uma melhor transparência e fiscalização;
•         Menor risco de ocorrerem governos autoritários por causa da aproximação entre a situação e a oposição;
•         Menor facilidade de corrupção, por conta da diluição do poder;
•         Diminuição dos custos das campanhas eleitorais.
DESVANTAGENS
•         Apresenta risco de ruptura no final das eleições (início da formação do governo);
•         Questões de minorias, em geral, tendem a ser diluídas no parlamento;
•         O chefe do executivo não é eleito pelo povo;
•   Tem certa dificuldade de mudanças mais profundas, principalmente em aspectos sociais, já que o parlamento tende a um centramento dos ideais políticos;
•         A minoria (oposição) fica engessada, restando a esta um papel mais de fiscalização da situação.


Vinicius Ribeiro



-Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamentarismo

O que é monarquia?


Rei Dom Pedro I
A monarquia é um uma forma de governo onde o chefe de estado se mantem no cargo até a morte, geralmente esse cargo de chefe é passado de pai para filho.
A função desse chefe de estado geralmente é reger e coordenar a administração da nação, em vista do bem comum em harmonia social.
Monarquia Absoluta: É quando o monarca (chefe de estado) detém poderes ilimitados.
Monarquia de Estamentos ou Braços: O rei, monarca ou chefe de estado descentraliza o poder dele dividindo algumas tarefas para cortes.
Bandeira da Monarquia Brasileira
Monarquia Constitucional: O chefe de estado realiza apenas a função executiva paralelamente aos poderes judiciário e legislativo.
Monarquia Parlamentar: Nesse caso ao rei só cabe a função do poder moderador. Os poderes do governo (legislativo, executivo e judiciário) são controlados por um conselho de ministros e essa monarquia possui um chefe de governo (primeiro-ministro, presidente do governo ou chanceler).

Mathias Nunes

-Fonte: http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=487
http://pt.wikipedia.org/wiki/Monarquia

sábado, 9 de maio de 2015

O que é estado de direita?

O estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual cada um é submetido ao respeito do direito, do simples indivíduo até a potência pública. O estado de direito é assim ligado ao respeito da hierarquia das normas, da separação dos poderes e dos direitos fundamentais.

A noção de democracia é outro conceito relacionado com o Estado de direito, uma vez que supõe que o povo tem o poder e o exerce através das eleições ao eleger os seus representantes.

Em todo o caso, há que ter em conta que a democracia não implica que exista um verdadeiro Estado de direito. Um líder pode chegar ao poder por vias democráticas e depois abolir o Estado de direito, como foi o caso de Adolf Hitler na Alemanha.

Guilherme Santana

O que é democracia?


-Fonte: conceito.de

Esquerda X Direita

Esses termos utilizados na política surgiram no período da Revolução Francesa (1789), quando os membros da Assembleia Nacional dividiam-se entre partidários à direita, que apoiavam o rei, e à esquerda, favoráveis a uma Revolução. Atualmente podemos classificar direita como um grupo conservador e a esquerda como um grupo de oposição.

A direita dá mais valor para a liberdade e a economia, favorecendo a liberdade de mercado, defendendo os direitos individuais e os poderes sociais contra a intervenção do Estado, colocando o patriotismo, a religião e acultura acima de qualquer reforma social.

A esquerda favorece o controle do Estado na economia e nos setores da vida social. Os esquerdistas dão mais foco aos valores de igualdade e solidariedade. O fato de ser da direita ou da esquerda é algo relativo e não permanente. Tudo age a partir de um jogo de interesses.
Ainda temos os extremos, onde os extremistas da esquerda defendem um aspecto revolucionário, com a extinção dos valores morais e religiosos tradicional, com uma uniformidade política, econômica e social. A extrema direita quer uma uniformidade religiosa e moral.

Lucas Finkelstain

-Fonte: infoescola.com.br / brasilescola.com.br

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O que é autocracia

Autocracia 
Adolf Hitler
tem origem grega e significa literalmente governo por si próprio. Significa um governo de uma única representação de poder, ou seja, um comitê, uma assembleia ou simplesmente umlíder que possui absoluto controle de todos os níveis governamentais. Um exemplo de um sistema autocrata foi o Nazismo governado por Adolf Hitler.

Guilherme Santana

- Fonte: Infosescola

terça-feira, 5 de maio de 2015

O que é oposição?

Oposição é o ato de opor ou opor-se contra algo É fazer objeção diante de qualquer fato. Ser opositor é ser antagônico. Na política, oposição é o partido político que se coloca contrário ao governo, aquele que faz objeção, que combate as medidas do governo.

Numa democracia o direito à oposição é um elemento imprescindível, é a livre manifestação do pensamento, é o direito à liberdade de opinião.

Eduardo Wunsche

-Fonte: significados.com.br

quarta-feira, 29 de abril de 2015

O que é democracia?

Democracia é a forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo.
É um regime de governo em que todas as importantes decisões políticas estão com o povo, que elegem seus representantes por meio do voto. É um regime de governo que pode existir no sistema presidencialista, onde o presidente é o maior representante do povo, ou no sistema monárquico, onde existe a realeza e o primeiro ministro, eleito pelo povo, que toma as principais decisões políticas.
Existem diferentes tipos de democracia, esses são:
Democracia direita, todo cidadão tem o direito a expor sua opinião num debate público e, quando necessário, votar pela decisão de determinando assunto, ele expressa sua opinião sem intermediários. No entanto, trata-se de um modelo aplicável apenas a populações e territórios pequenos.
Democracia indireta ou representativa, utilizada pela maioria dos estados democráticos, nela as decisões políticas não são tomadas diretamente pelos cidadãos, mas por representantes eleitos por eles. Apenas os representantes têm direito a voto e depende das leis de cada país democrático se o voto dos cidadãos é obrigatório (como no Brasil) ou facultativo (como nos Estados Unidos).




 Francisco Orofino Berardi


-Fonte: Infoescola.com.br , significados.com.br

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Política Grega

    O primeiro estado (documentado) que incrementou a política foi a Grécia. Quando se criaram as polis (cidades-estados) gregas se descobriu necessário uma forma de governo que desse poder de decisão aos cidadãos. Na Grécia a política era fortemente ligada à filosofia, por isso apenas homens livres, que passaram pelo serviço militar, com posses, nascidos na Grécia e de pais gregos. A democracia não era apenas para determinar um governante, mas todas as principais decisões eram discutidas na Ágora, a praça principal da cidade. Lá cada cidadão com direitos a votos, caso lhe fosse de interesse (pois a presença e o voto era facultativo), poderia falar à assembleia e votar.
    Além do Direito de voz e voto, a cidadania implicava em obrigações, tais como participar da administração da cidade e da distribuição da Justiça (integrar os tribunais); bem como da defesa (exército), quando fosse convocado para tal.


-Francisco Orofino Berardi
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